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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Dados da Nasa revelam que o mundo está ficando sem suas principais fontes de água

Olá!

Não sei até que ponto as notícias são verdadeiras ou não mas, independente disto, o fato é que estamos, todos nós, destruindo o mundo.
 
Acho que chegou a hora de pararmos e olharmos para dentro de nós com olhar de criança e reconhecer que não sabemos nada e que, também, não somos nada. Temos que viver uma vida diferente, sem consumismo exagerado.
 
Eu acho que enquanto estivermos numa mentalidade individualista, não iremos a lugar algum mas, nunca é tarde para mudar.
 
Quer mudar? junte-se a mim! Seja você mesmo e venha morar em Igatu e ter uma vida simples, sem luxo, onde se vive apenas com o necessário para o dia, onde não se preocupa demasiadamente com o futuro, e sim, com o presente.
 
Vejam o artigo alarmante do jornal O Globo:
 
RIO - Apesar de aproximadamente 70% da superfície da Terra estarem cobertos de água, só cerca de 2,5% deste precioso composto essencial para a vida existente no planeta consistem em água doce, ou seja, apropriada ao consumo humano e animal e para uso na agricultura e na indústria. Grande parte desta água doce, no entanto, está presa na forma de gelo nas calotas polares e em glaciares ou em enormes e profundos depósitos subterrâneos, conhecidos como aquíferos confinados. Assim, durante milênios, a Humanidade dependeu quase exclusivamente de lagos e rios, que respondem por apenas cerca de 0,0072% de toda a água no planeta, e de poços relativamente rasos, que em geral alcançam só os lençóis freáticos, também conhecidos como aquíferos não confinados, para sobreviver.
 
Nas últimas décadas, porém, os grandes e profundos aquíferos confinados, até pouco tempo atrás praticamente inacessíveis, começaram a ser usados para suprir diversas necessidades, desde irrigação de plantações até mitigação da sede de uma população crescente. O problema é que em muitos lugares, especialmente em algumas das regiões mais áridas do planeta, o ritmo de retirada de água destes depósitos subterrâneos é bem superior à sua reposição natural. Assim, estas fontes estão começando a secar, colocando em risco a segurança hídrica, e consequentemente a sobrevivência, de bilhões de pessoas.
É isso que mostra agora um estudo que mediu variações no volume de água que estaria guardado nos 37 maiores sistemas aquíferos (somando depósitos confinados e não confinados) da Terra entre 2003 e 2013. De acordo com o levantamento inédito — feito com base em dados sobre pequenas variações na força da gravidade do planeta medidas pelos satélites gêmeos da missão espacial Grace, da Nasa —, nada menos que 21 destes sistemas passaram do nível sustentável, isto é, parecem ter perdido mais água do que foram recarregados neste período. E em 13 destes, ou mais de um terço do total, a diferença entre a retirada e reposição de água seria tamanha que eles foram classificados como sob grande “estresse”. Para piorar ainda mais o cenário, um segundo estudo que acompanha o primeiro também mostra que não existem dados suficientes para calcular qual o real tamanho destes depósitos subterrâneos de água, o que torna impossível saber exatamente quando e se eles vão se esgotar de fato.
 
— A situação é bem crítica mesmo — diz Jay Famiglietti, professor da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, e líder de ambos os estudos, publicados nesta quarta-feira no periódico científico “Water Resources Research”. — As medições físicas e químicas disponíveis são simplesmente insuficientes (para saber o volume total dos aquíferos). E dada forma rápida como estamos consumindo as reservas aquíferas do mundo, precisamos de um esforço global coordenado para determinar quanto de água ainda temos nelas.

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Segundo os dados, os sistemas aquíferos sob maior estresse no mundo são o da Arábia, que fornece água para mais de 60 milhões de pessoas na Península Arábica; o da Bacia do Rio Indo, entre o Noroeste da Índia e o Paquistão, com uma população de alcança centenas de milhões de pessoas; e o da Bacia Murzuk-Djado, no Norte da África — todos localizados em regiões das mais áridas do planeta.

Leia mais sobre esse assunto em :
 
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