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sexta-feira, 17 de julho de 2015

As palavras mais utilizadas por garimpeiros, no garimpo.

Olá!

Quando você chegar à chapada e seu guia local lhe perguntar: Quer um dente de jegue?
 
O quê você responderia! rs
 
Para quem visita a chapada diamantina é inevitável que ouça palavras desconhecidas, típicas de garimpeiro, como por exemplo: gruna e Curriolo.
 
Para que você aprenda algumas palavras novas, antes de viajar, segue uma lista dos termos mais utilizados na época do garimpo e, até hoje, usado por moradores locais.
 
Espero que gostem!
ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu


GLOSSÁRIO


 

Aflorantes, Rochas expostas na superfície, de modo que possam ser estudas sem necessidade de escavações.

Aluvião, Areias e cascalhos depositados por rios.

Arroio, entulho. Deriva da corruptela de roia, rolha. Rocha que impede o acesso ao veio do mineral procurado.

Arroto, deposito de areia, cascalho ou barro resultante da lavagem, e que a partir de certa quantidade passa a criar entulho no sitio de garimpagem.

Bamburrar, sorte no trabalho, acertar na procura de um diamante.

Bagre ensaboado, malandro, espertalhão.

Bagulho, esmeralda bruta de baixo valor.

Barranco, barranco alto de barro sobre uma fina camada de cascalho.

Barrela, sem valor, sem expressão, barranco pobre em ouro.

Bateia, bacia em ferro ou madeira em forma conica.

Bestunta, na bestunta: ao acaso, de forma aleatória.

Biriba, esmeralda lapidada de baixo valor.

Boi, grande bloco de rocha ou de mineral extraído do garimpo. P

Boroca, sacola de pertences pessoais, mala resumida onde o garimpeiro carrega o mínimo necessário em suas andanças na mata.

Brejo, Área baixa e húmida com pouco solo sobre o cascalho.
 
Cacheira, corredeira.
 
Canga, exemplar de mineral para coleção. Corruptela de ganga.
 
Cascalhão, Barrancos altos com cascalho e areia.
 
Carretel, guincho para alçar e descer pessoas e material da gruna.
 
Carote, tambor ou reservatório para água ou combustivel.
 
Cavalo, espécie de cinta confeccionada com borracha na qual o garimpeiro senta ou se engancha para descer ou ser alçado da gruna.
  
Conglomerado, rocha composta por fragmentos rolados de diversas origens, reunidos por ação de água ou força de gravidade e cimentados entre si.
 
Corte, local onde se realiza o garimpo. Conjunto de grunas de onde se extraem esmeraldas e outros minerais. O mesmo que serviço.
 
Curiar, observar de forma atenta. Hábito do curioso.
 
Curriolo, garimpo no leito do rio, com muita pedra e cascalho solto.
 
Dente de jegue, esmeralda lapidada de cor verde clara quase branca. Pedra de valor mais baixo do que a biriba.
 
Desarroiador, garimpeiro encarregado de remover o arroio que bloqueia o acesso ao mineral buscado.
 
Desarroiar, remover entulho da galeria. Corruptela de desarrolhar.
 
Estanho, denominação incorreta da molibdenita. Subproduto da extração de esmeraldas no garimpo da Serra da Carnaíba. Pode estar presente, nas rochas extraídas, na proporção de 2 a 3% do peso total.
 
Emburrado, garimpo em área de cascalho com grandes blocos de rocha.
 
Engrunada, garimpo subterrâneo.
 
Escafandro, garimpo submerso, trabalhado por mergulhadores.
 
Faísca, pequeno exemplar de gema com ótima qualidade.
 
Fagulho, brilho da partícula do ouro.

Fofoca, agrupamento desordenado de dragas ou balsas.
 
Garimpeiro, corruptela de garimpeiro
 
Garimpo, lugar onde se realiza a atividade de extração de pedras preciosas. Lugar onde se concentram serviços ou cortes.

Gruna, galeria subterrânea onde se realiza o trabalho de extração de minérios.

Grupiara, cascalho na serra.

Gruta, garimpo em túnel natural da serra.

Igarapé, braço do rio, pequeno afluente navegável.

Lavagem, retrabalhamento do rejeito de um garimpo antigo.

Loleia, areia barrenta, mole e elástica.

Serviço, local onde se realiza o garimpo. Conjunto de grunas de onde se extraem esmeraldas ou outros minerais. O mesmo que corte.
 
Varador, peão que entra pelo mato fechado à procuro de ouro.

Vieiro,  veeiro. Filão.

Morte Anunciada: Parque Nacional Serra da Capivara poderá fechar por falta de verba.

Olá!

Mais uma vez fica evidenciado a pouca importância dada pelo povo brasileiro (grande maioria, quero dizer) aos problemas ligados à natureza. Neste caso, a questão é quê estamos falando de retrocesso pois, estamos a ponto de fechar um dos poucos parques nacionais mais importantes que temos no nosso território.
 
É muito sério!
 
Num país onde temos apenas uma pessoa* lutando pela defesa de um parque... fica difícil saber o que acontecerá com os demais parques? e a PARNA chapada diamantina? será a próxima a fechar?

* Deveria ser um povo, uma nação.
 
ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu



Vejam a matéria toda:
 

Parque da Serra da Capivara poderá fechar por conta da crise financeira

Em alguns circuitos turísticos mais isolados, os problemas de manutenção e conservação já começaram

 
O Parque Nacional Serra da Capivara, Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco e principal atrativo turístico do Piauí, pode ter seus serviços de visitação pública paralisados por falta de recursos. Até mesmo as guaritas de acesso ao parque, controladas totalmente por mulheres e que geram dezenas de empregos para população local, devem ser desativadas por falta de apoio.

A crise na reserva federal se repete ano após ano. Até agora a administração impecável dessa relíquia da natureza brasileira é resultado de uma cogestão entre a Fundação Museu do Homem Americano e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. No entanto, o local não dispõe das verbas necessárias para manter o padrão instalado no parque.

Em alguns circuitos turísticos mais isolados, os problemas de manutenção e conservação já começam a ser notados. São mais de 300km de estradas internas que necessitam de constantes intervenções. Ao todo, 173 sítios arqueológicos estão abertos à visitação e precisam de diferentes ações.

A Petrobras é uma das maiores parceiras do Parque Nacional Serra da Capivara, mas os repasses têm diminuído a cada semestre e não são suficientes para manutenção da reserva. O Governo do Piauí também vem ajudando dentro das suas possibilidades, evitando um caos ainda maior. Recentemente, o Piauí liberou uma parcela de R$ 160 mil de um convênio entre a SEMAR e a FUMDHAM que estava em atraso desde o governo passado. A vice-governadora Margarete Coelho (PP) teve que intervir pessoalmente para que os recursos fossem repassados.

Para evitar um colapso do projeto, constantemente a pesquisadora Niède Guidon, 82 anos, utiliza os veículos de comunicação do Brasil e do exterior para alertar que o parque pode ser fechado. Para quem não conhece a realidade, as "ameaças" soam como chantagem, exagero ou "mise en scène" - expressão francesa que está relacionada com encenação.

Fonte: Com informações do Jornal Diário do Povo
 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Saiba um pouco mais sobre a Chapada Diamantina.

Chapada Diamantina

Localização: Parte central do estado da Bahia.

Área total: 32.407,3 Km²

População: 372.242

Área Agrícola: 331.340 hectares

Bioma: Caatinga

Clima: semi-árido

Municípios:     1 - Abaíra                             2 - Andaraí                 3 - Barra de Estiva
                            4 - Boninal                           5 - Bonito                    6 - Ibicoara
                            7 - Ibitiara                            8 - Iraquara                 9 - Itaetê
                          10 - Jussiape                       11 - Lençóis                12 - Marcionílio Souza
                          13 - Morro do Chapéu         14 - Mucugê                15 - Nova Redenção
                          16 - Novo Horizonte            17 - Palmeiras             18 - Piatã
                          19 - Rio de Contas              20 - Seabra                 21 - Souto Soares
                          22 - Tapiramutá                   23 - Utinga                  24 - Wagner


História: A história da Chapada Diamantina está relacionada com a atividade de mineração, iniciada no século XVIII: a exploração do ouro e do diamante definiu a formação desse espaço durante mais de um século. O ciclo do ouro teve início no município de Rio de Contas, então importante ponto comercial desse minério. Com o esgotamento do ciclo da mineração, associado com o aumento da competitividade no mercado internacional, em função das jazidas sul-africanas, e com a utilização de métodos de extração rudimentares, ocorreu um período de estagnação econômica.

 

Apenas nos anos de 1970, com a construção das rodovias federais (BR-116 e BR-242), acontecem mudanças mais significativas na Chapada Diamantina, estimuladas pela ligação
com as regiões centrais do país. Essas condições impulsionam o surgimento de novas atividades produtivas, como a cafeicultura e o turismo.
 
Ameaças: Pecuária, Mineração e Queimadas
 
Circuitos:  Do Diamante > Seabra, Palmeiras, Iraquara, Andaraí, Mucugê e Itaetê.

                      Do Ouro        > Rio de Contas, Piatã, Erico Cardoso e Brumado.

Unidades de Conservação:  PARNA - Chapada Diamantina
                                                  APA - Iraquara-Marimbus
                                                  APA - Gruta dos Brejões
                                                  ARIE - Nascente Rio de Contas
                                                  Monumento Natural - Cachoeira do Ferro Doido
                                                  Parque Estadual do Morro do Chapéu
                                                  Parque Municipal de Mucugê
                                                  Parque Municipal do Serrano
                                                  Parque Municipal do Pai Inácio
                                                  Parque Municipal do Riachinho
                                                  Parque Natural Municipal do Espelhado
                                                  Parque Urbano de Igatu

PARNA - Parque Nacional
APA - Área de Proteção Ambiental
ARIE - Área de Relevante Interesse Ecológico

Fonte: IBGE (Censo2010)


ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu


 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Qual é o melhor lugar na chapada Diamantina? Lençóis ou Vila de Igatu?

Olá!

Lençóis e Igatu são dois polos de turismo distintos na chapada diamantina.

Abaixo, listo algumas características:
      
                              
                                                Lençóis                                       Vila de Igatu

► População (2010)               11.300                                                   1.129

► Hotéis*                                         4                                                          0

► Pousadas*                                  22                                                         5

► Bar/Restaurante                         21                                                        12

► Agência de Turismo                   12                                                          2

* Fonte: Cadastur, booking.

► Pontos Positivos          Fácil acesso para se chegar             Hospedagem caseira        
                                         Variedade de restaurantes                Cachoeiras próximas
                                         Facilidade de transporte                    Povo acolhedor
                                         Opções de hospedagem                   Preços acessíveis
                                          ....                                                     ....

► Pontos Negativos         Povo local fechado                            Difícil acesso a vila
                                          Preços altos                                      Não tem transporte
                                          Excesso de turistas                          Tem apenas um mercado
                                          Passeios longe da cidade                Telefonia pública
                                          Tem apenas um banco                     Não tem banco
                                          ....                                                      ....

Ajude a terminar este post! você pode participar.

→ Envie suas opiniões acerca de Lençóis e Igatu!


Boa Viagem!

ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu

Mudança climática ameaça um em cada seis patrimônios naturais da humanidade

Olá!

O quê dizer?! por enquanto a chapada diamantina não esta nesta lista mas, até quando?

O turismo proporciona novas oportunidades a todos porém, estamos pagando caro por este benefício e, na verdade, apenas poucos estão realmente melhorando suas vidas.

A palavra chave é SUSTENTABILIDADE.

Não vamos destruir o que a natureza nos deu. Vamos conservar e reciclar, ao máximo, tudo que pudermos.

ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu

Relatório aponta que 35 locais listados já possuem impactos evidentes dos efeitos das alterações no clima

RIO — Existem no mundo 228 locais eleitos pela Unesco para receber atenção especial pelo “espetacular valor universal”, mas, apesar dos esforços de proteção, algumas dessas maravilhas naturais estão sob risco. Relatório divulgado pelo Comitê do Patrimônio Mundial, em reunião realizada esta semana em Bonn, na Alemanha, aponta que as mudanças climáticas ameaçam um em cada seis patrimônios naturais da humanidade.

Poucas pessoas estão conscientes da escala total do dano resultante da mudança climática, inclusive para algumas das mais espetaculares áreas do planeta — disse Inger Andersen, diretora geral da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês).
 
Nós precisamos agir para enfrentar essa ameaça no trabalho no campo e a nível global. Conseguir um acordo ambicioso pelos governos que vão se reunir na conferência climática da ONU em Paris, no final do ano, pode ajudar a proteger nosso precioso patrimônio mundial. As apostas são muito altas para perdermos o que pode ser nossa última janela de oportunidade.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/mudanca-climatica-ameaca-um-em-cada-seis-patrimonios-naturais-da-humanidade-16720770#ixzz3fnS3rdSS
© 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/mudanca-climatica-ameaca-um-em-cada-seis-patrimonios-naturais-da-humanidade-16720770#ixzz3fnRiQ4qx
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Cachoeira do Córrego do Meio: Um passeio imperdível na vila de Igatu.

Olá!

A cachoeira do Córrego do Meio ou, simplesmente, cachoeira dos Pombos é uma das cachoeiras mais visitadas da vila de Igatu por causa de sua beleza única e sua proximidade com a vila.
 
► Como Chegar:
 
Partindo da praça central da vila é só subir a rua São Sebastião até a ponte que atravessa o rio Coisa Boa e, a partir daí, seguir a trilha (só tem uma trilha neste ponto). Uns 50 metros adiante a trilha se bifurca. Para o lado esquerdo a trilha segue para o rio Tamburi e, a direita, a trilha segue para a cachoeira do córrego do meio que fica mais uns 50 metros de caminhada leve.
 
Atenção! Após você pegar a trilha a sua direita, aproximadamente 30 metros a frente, aparecerá o Rio dos pombos. Então, ou você segue o leito do rio até a cachoeira ou, pega uma trilha que é um pouco escondida bem a frente do leito do rio, tipo subindo a encosta.
 
Chegando lá, você verá duas quedas. A primeira é onde a maioria das pessoas ficam. Não exige muito esforço para alcança-la. É escorregadia, cuidado!
 
A segunda queda é um pouco mais difícil de chegar pois, tem um grande degrau de pedra a transpor. É perigoso cair. Cuidado! A sua queda é maior que a primeira, tipo ducha.
 
Eu recomendo ir em combinação com a cachoeira do Vitorino que é meio caminho desta.
 
A trilha é fácil porém, não tem sinalização.
 
Boa Viagem!
 
 ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu
 
Cachoeira do córrego do meio parte de baixo

Cachoeira do córrego do meio parte de cima



 


 
 

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Saiba um pouco mais sobre a história da criação do município de Andaraí.

Olá!

Segue abaixo, informações interessantíssimas sobre alguns municípios da chapada diamantina, em especial Andaraí.

Cabe mais pesquisas sobre o assunto.


Andaraí - Bahia - BA


Histórico
  
A região era primitivamente habitada pelos índios cariris.


Procedente de Santa Izabel do Paraguaçu, atual Mucugé, o Capitão José de Figueiredo com seus familiares e escravos, visando descobrir minas de diamantes e ouro, penetrou no território por volta de 1845. Aqueles pioneiros obtiveram grandes resultados na exploração de pedras preciosas e ouro. Acossados pelas febres retornaram ao ponto de origem onde difundiram a existência das riquezas ali encontradas. A fama das minas de Andaraí ocasionou a invasão da região por bandos de garimpeiros,procedentes das minas do Rio de Contas, Caetité e Bom Jesus do Rio de Contas, iniciando a formação de um núcleo demográfico naquele garimpo. Assim nasceu a povoação Andaraí que cresceu com a chegada de indivíduos de outras classes sociais. Construíram-se novas residências, criou-se o comércio local, introduziu-se a indústria de transformação e construiu-se a capela.
O topônimo originou-se do vocábulo tupi-guarani. Andira-y, que significa rio dos morcegos.
No decorrer de sua história, Andaraí teve seu território desmembrado para a formação do município de Itaeté, em 1961.
Os nativos de Andaraí são chamados andaraienses.
 
Gentílico: andaraiense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Andaraí, pela lei provincial nº 1811, de 11-07-1878, subordinado ao município de Santa Isabel do Paraguassu, (mais tarde São João do Paraguassu). Elevado á categoria de vila com a denominação de Andaraí, pela lei provincial nº 2444, de 19-05-1884, desmembrado de Santa Isabel do Paraguassu. Sede no antigo distrito de Andaraí. Constituído de 2 distritos:
 
    • Andaraí e
    • Chique-Chique. Instalado em 14-07-1885.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Andaraí, pelo ato de 28-04-1891. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 2 distritos: Andaraí e Chique-Chique. Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-1X-1920. Pelo decreto estadual nº 8386, de 11-03-1933, é criado o distrito de Piranhas e anexado ao município de Andaraí.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 4 distritos:
 
   • Andaraí,
   • Chique-Chique,
   • Iguassu e
   • Piranhas.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto estadual nº 11089, de 30-11-1938, o distrito de Chique-Chique passou a denominar-se IGUATU.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos:
 
   • Andaraí,
   • Iguassu,
   • Iguatu (ex-Chique-Chique) e
   • Piranhas.
Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, confirmado pelo decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944, o distrito de Iguassu tomou a denominação de Itaeté.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos:
 
   • Andaraí,
   • Iguatu,
   • Itaeté (ex-Iguassu) e
   • Piranhas.
Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, é criado o distrito de UBIRAITÁ (ex-povoado de Lagoinha), e anexado ao município de Andaraí.
 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 5 distritos:
 
   • Andaraí,
   • Iguatu,
   • Itaeté,
   • Piranhas e
   • Ubiraitá.
 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 1497, de 25-09-1961, desmembra do município de Andaraí o distrito de ITAETÉ. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 4 distritos:
 
   • Andaraí,
   • Iguatu,
   • Piranhas e
   • Ubiraitá.
 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-1-1979. Pela lei estadual nº 4049, de 14-05-1982, o distrito de Piranhas tomou a denominação de NOVA REDENÇÃO.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído de 4 distritos:
 
   • Andaraí,
   • Iguatu,
   • Nova Redenção (ex-Piranhas) e
   • Ubiraitá.
Pela lei estadual nº 4841, de 24-02-1989, desmembra do município de Andaraí o distrito de Nova Redenção. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 3 distritos:
 
   • Andaraí,
   • Iguatu e
   • Ubiraitá.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
 
Fonte: IBGE
  
 
Ficou a pergunta? Iguatu está correto? aguardem os próximos posts!
 
ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu
 
 
 
 



terça-feira, 7 de julho de 2015

Você conhece o Parque Urbano de Igatu?

Olá!

Para quem não sabe, em 15/05/2007, criou-se pelo Decreto municipal n°015, o Parque Urbano de Igatu, com a finalidade de preservar o meio ambiente e a história da vila.
 
A prefeitura de Andaraí está de parabéns pela iniciativa, nota 10. Infelizmente, na realidade dos fatos, eu, pessoalmente, não vi nenhuma mudança causada por este ato. Ao contrário, vejo que a escalada constante nas pedras da Manga do Céu tem alterado a paisagem natural e suas trilhas.
 
De qualquer maneira, o primeira passo foi dado com muito louvor. Cabe a nós, agora, tomar iniciativa e cuidar melhor do quê é nosso - a natureza.
 
Até a próxima! 
ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu
 
 
 
 
Decreto Municipal n° 15, de 15 de Maio de 2007.
 
Cria o Parque Urbano de Igatu, de
Conservação Ambiental, História e Lazer
em área localizada no distrito de Igatu e
 dá providências correlatas.
 
XXX, PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ANDARAÍ, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais,
 
DECRETA:
 
Artigo 1° - Fica criado o Parque Urbano de Igatu, voltado à Conservação Ambiental, História e ao Lazer com área total composta por duas glebas, a primeira com área de 22,53 ha (vinte e dois hectares e cinquenta e três ares), localizado no bairro Luís dos Santos e sua área de influência como patrimônio histórico-arqueológico, e a segunda com área de 14,29 ha (catorze hectares e vinte e nove ares), localizada na região denominada Manga do Céu, descritas no anexo que faz parte integrante deste decreto, respectivamente como Luís dos Santos e Manga do Céu.
 
Artigo 2° - O Parque Urbano de Conservação Ambiental, História e ao Lazer de que trata este decreto terá as seguintes finalidades:
 
I - Proteger o sítio histórico-arqueológico do Bairro Luís do Santos e sua área de influencia como patrimônio cultural, arquitetônico e paisagístico;
 
II - Proteger as características de natureza geológica, geomorfológica, bem como proteção dos remanescentes de vegetação, recursos hídricos e edáfico, especialmente da Manga do Céu, no sentido de manter sua integridade biológica e paisagística das áreas não ocupadas;
 
III - Contribuir para um programa de valorização deste especifico patrimônio cultural brasileiro tendo o caminho e as construções históricas, a preservação ambiental, paisagística, e o perfil social e antropológico do lugar, como eixo focal de abordagem.
 
IV - Desenvolver ações de proteção do traçado e da paisagem das áreas supracitadas, por meio do zoneamento e da ordenação de seu uso;
 
V - Promover o Desenvolvimento Sustentável a partir dos recursos naturais e artificiais existentes nas áreas que compõe este parque;
 
VI - Garantir o uso público, estimulando o desenvolvimento de atividades recreativas, culturais, educacionais e lazer de forma ordenada e compatível com a conservação ambiental e cultural;
 
VII - Promover a educação ambiental e patrimonial e a difusão de princípios de conservação e valorização da natureza, assim como a interpretação do seu patrimônio cultural, histórico e ambiental;
 
VIII - Incentivar a pesquisa cientifica, monitoramento e capacitação técnica visando orientar a proteção dos remanescentes de vegetação nativa em áreas urbanas, bem como o conhecimento dos recursos naturais e culturais, com divulgação ampla de seus resultados;
 
IX - Criar um espaço para agregar o acervo arqueológico e museológico local, visando fortalecer a cultura e a memoria do lugar e promover a inclusão cultural dos seus habitantes.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 



segunda-feira, 6 de julho de 2015

Extração de Ipê para construção de moradias em Andaraí.


...para extração de 15 m³ (quinze metros cúbicos) de madeira da espécie Ipê e Baraúna através de supressão vegetal...

Olá!
 
Quero divulgar (com atraso) o corte de Ipês no município de Andaraí.
 
Para quem não sabe, antigamente, existiam florestas imensas de Ipês por toda a região do município que foi totalmente devastado pelos garimpeiros. Estas florestas que forneciam condições ideais para a constância das chuvas .
 
Não quero prejudicar ninguém mas, acho que, se a construção é para servir de residência para uma família tem que ser feita mas, por quê Ipês? gostaria de saber a razão do desmatamento de Ipês ? (eu, na verdade, não sei se esta quantidade descrita é muita ou não) para construção de moradia? Não teria outro tipo de madeira ou matéria disponíveis na região?
 
Não podemos continuar a fazer isto!
 
Deveríamos estar plantando...
 
 
ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu
 
 
Vejam:
 
 

AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL–AA/029/2013

 

 
 

A SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E TURISMO SEMATUR, no exercício da competência que lhe foi delegada pela Resolução CEPRAM 56 de 17 de dezembro de 2010, pela Lei Municipal nº094 de 25 de abril de 2013, com regulamento aprovado pelo Decreto Municipal nº 820 de 27 de maio de 2013, fundamentada na Resolução CONAMA nº 237/97, artigos 2º e 6º, parágrafos e incisos do artigo 159 da Lei Estadual nº 10.431 de 10 de outubro de 2006, regulamentada pelo Decreto Estadual nº 14.024 de 06de junhode 2012, alterado pelo Decreto Estadualnº14.032de15dejunhode2012.
 

RESOLVE:
Art.1º Conceder Autorização Ambiental AA, válida pelo prazo de 01 (um)ano, a xxx, inscrito no CPF/MF sob nº xxx, uso alternativo do solo em PECUÁRIA EXTENSIVA, nas Fazendas xxx, localizadas no município de Andaraí, de propriedade do requerente, para extração de 15 m³ (quinze metros cúbicos) de madeira da espécie Ipê e Baraúna através de supressão vegetal, em conformidade com o inciso X, letra e) do artigo 2º da Lei Federal nº 12.651/2012, em consonância com o inciso XV do artigo 9º da Lei Complementar Federal nº140 de 08 de dezembro de 2011, destinadas à construção de moradia, localizada à BA142, lado esquerdo sentido Andaraí–Mucugê, em frente ao Restaurante Kabana de Pedra, mediante as seguintes condicionantes: I.A supressão vegetal deverá ser efetuada em locais diversos, evitando a abertura de clareiras; II. A mão de obra utilizada deverá obrigatoriamente usar EPI pertinente a essa atividade em conformidade com as normas reguladoras do MTE; III. A empreendedora se obriga a sinalizar toda a área de execução da atividade; IV. Apresentar à SEMATUR, relatório de conclusão dos serviços; V. Implementar programa de Educação Ambiental para os funcionários da empresa e seus familiares, abordando aspectos da segurança no trabalho, uso racional da água e energia, saúde e higiene, dentre outros, em conformidade com a Lei Estadual nº12.056/2011, contemplando a apresentação de relatórios e lista de presença com todos os participantes; VI. Comunicar imediatamente à SEMATUR qualquer...

 

 

 

 
 

A Reserva Natural da Manga do Céu na vila de Igatu...

Olá!

A Manga do Céu, como é popularmente conhecida em Igatu, são afloramentos rochosos que agregam jardins rupestres, mirantes e áreas de montanhismo. Foi criado com a finalidade de proteger sua paisagem e arquitetura natural. Fica localizado dentro da vila. Há várias trilhas para se chegar a ela; É um verdadeiro labirinto de pedras.
 
Atualmente, apenas escaladores frequentam suas trilhas e, de vez em quando, alguns turistas se aventuram pelas suas infinitas trilhas e buracos. É muito legal e bonito.
 
Eu recomendo começar a trilha pelo lado da ponte que leva as cadeirinhas e, de lá, dar a volta na reserva e sair do lado do campo de futebol, no garimpo do brejo. Não é difícil e há várias trilhas para explorar, tocas e muito mais.
 
A Manga do Céu é um lugar muito procurado por escaladores de todo o mundo por ter diversas rotas de Boulder. Veja mais informações sobre escaldas com meu amigo Rafael do Igatu Escalada Trekking.
 
Eu recomendo, também, para quem quer saber mais a respeito da Manga do Céu, as seguintes leituras:
 

► Caracterização Fisionômica e Estrutural da Vegetação Rupícola Sobre os Mirantes Naturais no Parque Urbano de IGATU, Andaraí, Bahia

 

 
► Avaliação do Potencial do uso educacional da gleba MANGA do CÉU
 
 
 
Espero pode-los guiar pelas trilhas da Manga do Céu!
 
boa Viagem!                                   ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu