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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável do Território da Chapada Diamantina

Olá!

Apresento-lhes o PTDS - Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável. Ele consiste em uma ferramenta de gestão social, criada pelo Governo Federal. O plano expressa as decisões tomadas pelo conjunto de atores e atrizes que compõem o território da Chapada Diamantina. É um documento que deverá servir de base para ações futuras de médio e longo prazo no que tange as dimensões ambientais, socioeconômicas, educacional, sociocultural, produtiva e politica.
 
 
PTDS - texto na íntegra.
 

 
Segue, abaixo, alguns trechos, retirado do texto original, para discussão:
 
 
4. Visão do Futuro (pag.28)
_ ...e por fim na questão do meio ambiente a visão do futuro é a criação de um sistema de gestão ambiental, União, Estados e Municípios e reabertura dos escritórios regionais dos órgãos ambientais, Estadual e Federal.
 
► Eu, particularmente, acho esta visão do futuro muito pequena. Este sistema já deveria existir a muito tempo. Eu vou mais longe, e sugiro que a visão do futuro seria um meio ambiente completamente restaurado.
 
     O quê você acha deste trecho do texto? Qual sua opinião?
 
5
. Objetivos Estratégicos do Plano (pag.29)
_ ...considerando as condições econômicas e climatológicas do território chapada diamantina, entende-se que a agricultura por si só encontra dificuldade de sustentar e de apoiar o desenvolvimento territorial e por isso é estratégico se pensar em atividades complementares da renda da agricultura familiar e da renda da agricultura do território como um todo. Além disto, é importante pensar no desenvolvimento do território de forma sistêmica, buscando desenvolver todos os segmentos da sociedade...
 
► Concordo plenamente com o texto mas fica a desejar a falta da importância dada a educação ambiental pois, sem ela o desenvolvimento será apenas econômico.
 
     Qual a sua opinião?
 
Não deixem de ler o texto na íntegra. Ele é muito interessante e tem várias informações detalhadas sobre a chapada diamantina e seus municípios.
 
Até a próxima!
ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu

terça-feira, 21 de julho de 2015

Plano de Manejo do Parque Nacional da Chapada Diamantina

Olá!

Você sabe o quê é um plano de manejo? não?


► PLANO DE MANEJO

O gerenciamento de um Parque Nacional é feito através de um plano de manejo e de um regimento interno, documento máximo de uma Unidade de Conservação.
 
O manejo e gestão adequados de uma Unidade de Conservação devem estar embasados não só no conhecimento dos elementos que conformam o espaço em questão, mas também numa interpretação da interação destes elementos.
 
Para tanto, é essencial conhecer os ecossistemas, os processos naturais e as interferências antrópicas positivas ou negativas que os influenciam ou os definem, considerando os usos que o homem faz do território, analisando os aspectos pretéritos e os impactos atuais ou futuros de forma a elaborar meios para conciliar o uso dos espaços com os objetivos de criação da Unidade de Conservação.
 
Desta forma, o manejo de uma Unidade de Conservação implica em elaborar e compreender o conjunto de ações necessárias para a gestão e uso sustentável dos recursos naturais em qualquer atividade no interior e em áreas do entorno dela de modo a conciliar, de maneira adequada e em espaços apropriados, os diferentes tipos de usos com a conservação da biodiversidade.
 
A Lei Nº 9.985/2000 que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservação define o Plano de Manejo como um documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos de gerais de uma Unidade de Conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais.
 
Todas as unidades de conservação devem dispor de um Plano de Manejo, que deve abranger a área da Unidade de Conservação, sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo medidas com o fim de promover sua integração à vida econômica social das comunidades vizinhas (Art. 27, §1º).
 
O Plano de Manejo visa levar a Unidade de Conservação:
     
      • Cumprir com os objetivos estabelecidos na sua criação;
      • Definir objetivos específicos de manejo, orientando a gestão da Unidade de Conservação;
      • Promover o manejo da Unidade de Conservação, orientado pelo conhecimento disponível e/ou gerado.


→ Segue, no link abaixo, uma versão do Plano de Manejo do Parque Nacional da Chapada Diamantina - PNCD, desenvolvido em 2007, quase que na sua totalidade por uma equipe de funcionários do IBAMA. (parabéns)
 

→ Plano de Manejo do Parque Nacional da Chapada Diamantina


 

 
É uma leitura muito interessante e versa sobre todos os assuntos possíveis e imagináveis sobre a região da chapada diamantina. 
 
Também, deixo abaixo, apenas para aguçar o apetite de vocês, leitores assíduos do meu blog, o sumário do plano de manejo, onde é possível ver a diversidade de assuntos.
 
 
Aproveitem!
 
Não deixem de ler!
 
ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu

 

 




SUMÁRIO


 
INTRODUÇÃO
ENCARTE 1
CONTEXTUALIZAÇÃO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA
1.1 - Enfoque Internacional
1.1.1 - O Parque Nacional da Chapada Diamantina e as Reservas da Biosfera
1.1.2 - Oportunidades de Compromissos com Organismos e Acordos Internacionais
1.2 - Enfoque Federal
1.2.1 - O Parque Nacional e o Cenário Federal
1.2.2 - O Parque Nacional da Chapada Diamantina e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
1.3 - Enfoque Estadual
1.3.1 - Implicações Ambientais
1.3.2 - Implicações Institucionais
1.3.3 - Potencialidades de Cooperação
 
ENCARTE 2
ANÁLISE DA REGIÃO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA
2.1 - Descrição
2.1.1 - Descrição da Região do Parque Nacional da Chapada Diamantina
2.1.2 - Zona de Amortecimento do Parque Nacional da Chapada Diamantina
2.2 - Caracterização Ambiental
2.2.1 - Vegetação da Região do Parque Nacional da Chapada Diamantina
2.2.1.1 - Campos Rupestres
2.2.1.2 - Cerrado
2.2.1.3 - Florestas Estacionais Semideciduais e Formações Florestais Relacionadas
2.2.1.4 - Caatinga
2.2.1.5 - Áreas Alagadas
2.2.2 - Fauna da Região do Parque Nacional da Chapada Diamantina
2.2.2.1 - Invertebrados
2.2.2.2 - Vertebrados
2.2.2.2.1 - Peixes
2.2.2.2.2 - Anuros
2.2.2.2.3 - Répteis
2.2.2.2.4 - Aves
2.2.2.2.5 - Mamíferos
2.2.3 - Micota (fungos) da Região do Parque Nacional da Chapada Diamantina
2.2.4 - Aspectos Abióticos da Região do Parque Nacional da Chapada Diamantina
2.2.4.1 - Clima
2.2.4.2 - Geologia
2.2.4.3 - Geomorfologia e Relevo
2.2.4.4 - Hidrografia
2.2.4.5 - Solos
2.2.5 - Arqueologia
2.2.5.1 - Sítios Pré-históricos
2.2.5.1.1- Contexto Pré-histórico
a - Tradições Rupestres
b - Tradição Nordeste
c - Tradição Agreste
d - Tradição São Francisco
e - Tradição Planalto
2.2.5.2 - Sítios Arqueológicos Pré-históricos Identificados
2.2.5.1.2- Contexto Etnográfico
a - Sítio Serra do Capão 1
b - Sítio Serra do Capão 2
c - Sítio da Liminha
d - Sitio Mucugê 2
e - Sitio Mucugê 3
f - Sitio Ibicoara 2
g - Sítio Volta da Serra
2.3 - Aspectos Histórico-culturais
2.3.1 - Ocupação da Região do Parque Nacional da Chapada Diamantina
2.3.1.1 - Ciclo do Ouro
2.3.1.2 - Ciclo do Diamante
2.3.2 - Descrição de Algumas Ocupações da Região do Parque Nacional da Chapada Diamantina
2.3.2.1 - Andaraí
2.3.2.2 - Igatu
2.3.2.3 - Itaetê
2.3.2.4 - Ibicoara
2.3.2.5 - Lençóis
2.3.2.6 - Mucugê
2.3.2.7 - Palmeiras
2.3.3 - Surgimento de Alternativas Econômicas ao Fim do Ciclo do Diamante
2.3.4 - Coronelismo
2.3.5 - Passagem da Coluna Prestes pela Chapada Diamantina
2.3.6 - Histórico do Turismo na Região
2.3.7 - Heranças do Garimpo e Outras Influências na Cultura Local
2.3.8 - Arquitetura
2.3.9 - Artesanato
2.3.10 - Religiosidade
2.3.11 - Festas
2.3.12 - Culinária
2.3.13 - Usos Tradicionais da Flora e Fauna Local
2.3.14 - Cosmologia do Uso da Terra
2.3.15 - Lendas
2.3.15.1 - Pai Inácio
2.3.15.2 - Encanto do Diamante
2.3.15.3 - Pedra Viva
2.3.15.4 - Lagoa Encantada
2.3.15.5 - Chamamento
2.4 - Uso e Ocupação da Terra e Problemas Ambientais Decorrentes
2.4.1 - Zona Rural
2.4.1.1 - Agricultura
2.4.1.2 - Pecuária
2.4.1.3 - Mineração
2.4.1.4 - Assentamentos Agrícolas
2.4.1.5 - Monocultura Irrigada
2.4.1.6 - Pesca
2.4.1.7 - Atividades Florestais
2.4.1.8 - Extrativismo Vegetal
2.4.1.9 - Disseminação de Espécies Exóticas
2.4.1.9.1 - Caramujo Africano
2.4.1.9.2 - Peixes
2.4.1.9.3 - Abelhas
2.4.1.9.4 - Capim-gordura
2.4.1.9.5 - Pinheiros
2.4.1.9.6 - Agave e Piteira
2.4.1.9.7 - Jaqueira
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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Como funciona uma mina de diamantes?

Olá!
 
Para que o post anterior fique mais completo, segue abaixo, matéria sobre extração de diamantes de origem kimberlito.
 
Vejam como é o processo destrutivo de retirar diamantes! Vale a pena!?
 
No fim, sabemos que sobrará apenas uma joia (na minha opinião, a pedra bruta é mais bela que a lapidada) num pescoço qualquer de mulher capitalista.
 
 
► Na maioria dos casos, máquinas gigantes escavam em busca das pedras preciosas, que são separadas do cascalho pelo peso e identificadas por um sofisticado sistema de raios x.
 
As minas são criadas em regiões com alta concentração de um tipo de rocha, denominado pelos geólogos de kimberlito. Esse material é formado pelo resfriamento do magma, que chegou até a superfície há milhões de anos, carregando elementos de regiões profundas da Terra. Feitos de carbono submetido a altíssima pressão, os diamantes foram forjados até 200 km abaixo da superfície há pelo menos 3 bilhões de anos. O tipo mais comum de mina é o de poço aberto – como a representada no infográfico a seguir –, baseada na escavação do kimberlito, e a maioria delas está na África.
 
(No post anterior a este, podemos verificar que, agora, aqui no Brasil temos uma mina recentemente descoberta no interior da Bahia de diamantes oriundas do kimberlito).
 
No Brasil, a produção se concentra em minas formadas por erosão de kimberlito. As águas de rios e lençóis freáticos carregam pedras, que se concentram em áreas superficiais e passam a ser exploradas por mineradores. As 26 toneladas de diamante produzidas no mundo movimentam US$ 13 bilhões. O maior comprador é a China.
 
 
TRABALHO ÁRDUO
 
Supermáquinas, explosivos e alta tecnologia são usados para vasculhar toneladas de rocha.
 
Amaciando a terra
 
Após encontrar provas geológicas da presença de diamantes, os mineiros escavam o kimberlito. Mas a ferramenta deles não é picareta, não: os caras colocam explosivos em buracos de até 17 m de profundidade feitos pela perfuradora. O objetivo é fazer a rocha dura virar cascalho.
 
Trio parada dura
 
Três máquinas gigantes fazem o trabalho pesado: a perfuradora abre buracos na rocha para a colocação de explosivos, a escavadora movimenta até 50 toneladas de rocha por minuto e o caminhão mineiro leva 100 toneladas de material para o beneficiamento.
 
Buraco fundo
 
Com o avanço da escavação, o poço fica mais afunilado, chegando a centenas de metros de profundidade e a quilômetros de largura. A maior mina de diamantes em operação, com 600 m de profundidade e 1,6 km de diâmetro na parte mais larga, é a Argyle Diamond, na Austrália.
 
Plano B
 
Quando a escavação afunila demais, é preciso cavar um túnel paralelo ao poço. Do túnel principal, partem túneis perpendiculares para extrair a rocha mais profunda. No subterrâneo, são usadas versões menores das máquinas empregadas na superfície.
 
Coisa fina
 
O material extraído da mina vai para o processamento. O cascalho é triturado duas vezes, lavado e peneirado. Em seguida, as pedrinhas – de 1,5 a 15 mm – vão para um tanque de flotação. As pedras mais pesadas, com potencial de ser diamantes, ficam no fundo e as mais leves são descartadas.
 
Catando milho
 
Uma máquina de triagem equipada com raios X identifica os diamantes. Ao rolarem na esteira e serem atingidos pela radiação, eles ficam fluorescentes. Um sensor registra essa luz e aciona um jato de ar, que separa o que importa do restante das pedras. Por último, rola uma checagem manual.
 
Feitos para brilhar
 
Cerca de 30% dos diamantes são gemas, ou seja, têm características ideais para se tornar joias: cor, claridade, tamanho e possibilidade de lapidação. O restante é usado na indústria para a produção de peças de corte, como brocas, discos, serras e bisturis. Como transmitem calor rapidamente, diamantes também são usados em termômetros de precisão.
 
VALE QUANTO PESA
 
Cada tonelada de terra extraída rende 1 quilate de diamantes (0,2 g)
 
Valor de mercado
 
Um caminhão carregado rende até 20 diamantes de 1 g. Pedras usadas em joias valem, em média, US$ 1 mil/quilate. Para uso industrial, paga-se em torno de US$ 10/quilate.
 
Além do brilho
 
O valor do diamante é baseado em cor, claridade, tamanho e lapidação. Gemas azuis, laranja, vermelhas e rosa são raras. Brancas e amareladas são mais comuns (98% do total).
 
Joia da coroa
 
O maior dos diamantes foi extraído na África do Sul em 1905. A pedra bruta tinha 3,1 mil quilates e foi lapidada em nove. As duas maiores (Cullinan I e II) foram dadas à realeza britânica.
 
- Em 1714, foi encontrado o primeiro diamante no brasil, em um garimpo de ouro próximo a Diamantina, MG.
 
- O diamante mais caro do mundo foi leiloado em Londres por US$ 46 milhões. O Graf Pink pesa 24,78 quilates e tem coloração rosada.
 
 

Você sabia? Descoberta nova mina de diamantes (kimberlito) no sertão da Bahia.

Olá!

Uma nova fase na exploração dos diamantes se inicia. Uma empresa multinacional capitalista da Bélgica descobriu um filão de kimberlito no meio do sertão da Bahia. Já investiu milhões e, muito provavelmente, terá danos ao meio ambiente.
 
A produção TODA será exportada para Dubai, Bélgica, Canadá e Israel, é claro!
 
Vamos fiscalizar!
ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu

Leia Mais:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,uma-mina-de-diamantes-no-sertao-da-bahia,154104e
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Domingo, 19 de Maio de 2013 - 14:15

Mina de diamantes descoberta na Bahia pode quintuplicar a oferta no Brasil


A mineradora belga Lipari se prepara para iniciar a exploração da primeira mina de diamantes extraídos diretamente da rocha (fonte primária do mineral) na América Latina.
 
A mina fica na pequena cidade Nordestina, encravada no meio do sertão baiano e que tem pouco mais de 12 mil habitantes, revela reportagem do Estadão. Segundo o jornal, a mineradora já investiu R$ 60 milhões na unidade e tem planos de aplicar mais R$ 30 milhões ao longo deste ano para acelerar as pesquisas e iniciar a comercialização do minério já no fim de 2014.
 
Apenas a produção de Nordestina deve multiplicar por cinco a oferta nacional de diamantes. Ainda em fase de pesquisas, o geólogo que coordena o trabalho da Lipari no sertão baiano, Christian Schobbenhaus, afirmou ao Estadão que estima em pouco mais de 2 milhões de quilates de diamante a capacidade total das minas em Nordestina, que fazem parte do projeto Braúna. Um quilate de diamante de rocha kimberlítica é negociado, hoje, a cerca de 310 dólares.
 
O kimberlito é uma rocha rara, que forma o manto da terra. Chega à superfície após uma erupção vulcânica. De acordo com a reportagem, foi nessas explosões, ocorridas há bilhões de anos, que o kimberlito trouxe para próximo da superfície terrestre os diamantes.    

sexta-feira, 17 de julho de 2015

As palavras mais utilizadas por garimpeiros, no garimpo.

Olá!

Quando você chegar à chapada e seu guia local lhe perguntar: Quer um dente de jegue?
 
O quê você responderia! rs
 
Para quem visita a chapada diamantina é inevitável que ouça palavras desconhecidas, típicas de garimpeiro, como por exemplo: gruna e Curriolo.
 
Para que você aprenda algumas palavras novas, antes de viajar, segue uma lista dos termos mais utilizados na época do garimpo e, até hoje, usado por moradores locais.
 
Espero que gostem!
ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu


GLOSSÁRIO


 

Aflorantes, Rochas expostas na superfície, de modo que possam ser estudas sem necessidade de escavações.

Aluvião, Areias e cascalhos depositados por rios.

Arroio, entulho. Deriva da corruptela de roia, rolha. Rocha que impede o acesso ao veio do mineral procurado.

Arroto, deposito de areia, cascalho ou barro resultante da lavagem, e que a partir de certa quantidade passa a criar entulho no sitio de garimpagem.

Bamburrar, sorte no trabalho, acertar na procura de um diamante.

Bagre ensaboado, malandro, espertalhão.

Bagulho, esmeralda bruta de baixo valor.

Barranco, barranco alto de barro sobre uma fina camada de cascalho.

Barrela, sem valor, sem expressão, barranco pobre em ouro.

Bateia, bacia em ferro ou madeira em forma conica.

Bestunta, na bestunta: ao acaso, de forma aleatória.

Biriba, esmeralda lapidada de baixo valor.

Boi, grande bloco de rocha ou de mineral extraído do garimpo. P

Boroca, sacola de pertences pessoais, mala resumida onde o garimpeiro carrega o mínimo necessário em suas andanças na mata.

Brejo, Área baixa e húmida com pouco solo sobre o cascalho.
 
Cacheira, corredeira.
 
Canga, exemplar de mineral para coleção. Corruptela de ganga.
 
Cascalhão, Barrancos altos com cascalho e areia.
 
Carretel, guincho para alçar e descer pessoas e material da gruna.
 
Carote, tambor ou reservatório para água ou combustivel.
 
Cavalo, espécie de cinta confeccionada com borracha na qual o garimpeiro senta ou se engancha para descer ou ser alçado da gruna.
  
Conglomerado, rocha composta por fragmentos rolados de diversas origens, reunidos por ação de água ou força de gravidade e cimentados entre si.
 
Corte, local onde se realiza o garimpo. Conjunto de grunas de onde se extraem esmeraldas e outros minerais. O mesmo que serviço.
 
Curiar, observar de forma atenta. Hábito do curioso.
 
Curriolo, garimpo no leito do rio, com muita pedra e cascalho solto.
 
Dente de jegue, esmeralda lapidada de cor verde clara quase branca. Pedra de valor mais baixo do que a biriba.
 
Desarroiador, garimpeiro encarregado de remover o arroio que bloqueia o acesso ao mineral buscado.
 
Desarroiar, remover entulho da galeria. Corruptela de desarrolhar.
 
Estanho, denominação incorreta da molibdenita. Subproduto da extração de esmeraldas no garimpo da Serra da Carnaíba. Pode estar presente, nas rochas extraídas, na proporção de 2 a 3% do peso total.
 
Emburrado, garimpo em área de cascalho com grandes blocos de rocha.
 
Engrunada, garimpo subterrâneo.
 
Escafandro, garimpo submerso, trabalhado por mergulhadores.
 
Faísca, pequeno exemplar de gema com ótima qualidade.
 
Fagulho, brilho da partícula do ouro.

Fofoca, agrupamento desordenado de dragas ou balsas.
 
Garimpeiro, corruptela de garimpeiro
 
Garimpo, lugar onde se realiza a atividade de extração de pedras preciosas. Lugar onde se concentram serviços ou cortes.

Gruna, galeria subterrânea onde se realiza o trabalho de extração de minérios.

Grupiara, cascalho na serra.

Gruta, garimpo em túnel natural da serra.

Igarapé, braço do rio, pequeno afluente navegável.

Lavagem, retrabalhamento do rejeito de um garimpo antigo.

Loleia, areia barrenta, mole e elástica.

Serviço, local onde se realiza o garimpo. Conjunto de grunas de onde se extraem esmeraldas ou outros minerais. O mesmo que corte.
 
Varador, peão que entra pelo mato fechado à procuro de ouro.

Vieiro,  veeiro. Filão.

Morte Anunciada: Parque Nacional Serra da Capivara poderá fechar por falta de verba.

Olá!

Mais uma vez fica evidenciado a pouca importância dada pelo povo brasileiro (grande maioria, quero dizer) aos problemas ligados à natureza. Neste caso, a questão é quê estamos falando de retrocesso pois, estamos a ponto de fechar um dos poucos parques nacionais mais importantes que temos no nosso território.
 
É muito sério!
 
Num país onde temos apenas uma pessoa* lutando pela defesa de um parque... fica difícil saber o que acontecerá com os demais parques? e a PARNA chapada diamantina? será a próxima a fechar?

* Deveria ser um povo, uma nação.
 
ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu



Vejam a matéria toda:
 

Parque da Serra da Capivara poderá fechar por conta da crise financeira

Em alguns circuitos turísticos mais isolados, os problemas de manutenção e conservação já começaram

 
O Parque Nacional Serra da Capivara, Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco e principal atrativo turístico do Piauí, pode ter seus serviços de visitação pública paralisados por falta de recursos. Até mesmo as guaritas de acesso ao parque, controladas totalmente por mulheres e que geram dezenas de empregos para população local, devem ser desativadas por falta de apoio.

A crise na reserva federal se repete ano após ano. Até agora a administração impecável dessa relíquia da natureza brasileira é resultado de uma cogestão entre a Fundação Museu do Homem Americano e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. No entanto, o local não dispõe das verbas necessárias para manter o padrão instalado no parque.

Em alguns circuitos turísticos mais isolados, os problemas de manutenção e conservação já começam a ser notados. São mais de 300km de estradas internas que necessitam de constantes intervenções. Ao todo, 173 sítios arqueológicos estão abertos à visitação e precisam de diferentes ações.

A Petrobras é uma das maiores parceiras do Parque Nacional Serra da Capivara, mas os repasses têm diminuído a cada semestre e não são suficientes para manutenção da reserva. O Governo do Piauí também vem ajudando dentro das suas possibilidades, evitando um caos ainda maior. Recentemente, o Piauí liberou uma parcela de R$ 160 mil de um convênio entre a SEMAR e a FUMDHAM que estava em atraso desde o governo passado. A vice-governadora Margarete Coelho (PP) teve que intervir pessoalmente para que os recursos fossem repassados.

Para evitar um colapso do projeto, constantemente a pesquisadora Niède Guidon, 82 anos, utiliza os veículos de comunicação do Brasil e do exterior para alertar que o parque pode ser fechado. Para quem não conhece a realidade, as "ameaças" soam como chantagem, exagero ou "mise en scène" - expressão francesa que está relacionada com encenação.

Fonte: Com informações do Jornal Diário do Povo
 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Saiba um pouco mais sobre a Chapada Diamantina.

Chapada Diamantina

Localização: Parte central do estado da Bahia.

Área total: 32.407,3 Km²

População: 372.242

Área Agrícola: 331.340 hectares

Bioma: Caatinga

Clima: semi-árido

Municípios:     1 - Abaíra                             2 - Andaraí                 3 - Barra de Estiva
                            4 - Boninal                           5 - Bonito                    6 - Ibicoara
                            7 - Ibitiara                            8 - Iraquara                 9 - Itaetê
                          10 - Jussiape                       11 - Lençóis                12 - Marcionílio Souza
                          13 - Morro do Chapéu         14 - Mucugê                15 - Nova Redenção
                          16 - Novo Horizonte            17 - Palmeiras             18 - Piatã
                          19 - Rio de Contas              20 - Seabra                 21 - Souto Soares
                          22 - Tapiramutá                   23 - Utinga                  24 - Wagner


História: A história da Chapada Diamantina está relacionada com a atividade de mineração, iniciada no século XVIII: a exploração do ouro e do diamante definiu a formação desse espaço durante mais de um século. O ciclo do ouro teve início no município de Rio de Contas, então importante ponto comercial desse minério. Com o esgotamento do ciclo da mineração, associado com o aumento da competitividade no mercado internacional, em função das jazidas sul-africanas, e com a utilização de métodos de extração rudimentares, ocorreu um período de estagnação econômica.

 

Apenas nos anos de 1970, com a construção das rodovias federais (BR-116 e BR-242), acontecem mudanças mais significativas na Chapada Diamantina, estimuladas pela ligação
com as regiões centrais do país. Essas condições impulsionam o surgimento de novas atividades produtivas, como a cafeicultura e o turismo.
 
Ameaças: Pecuária, Mineração e Queimadas
 
Circuitos:  Do Diamante > Seabra, Palmeiras, Iraquara, Andaraí, Mucugê e Itaetê.

                      Do Ouro        > Rio de Contas, Piatã, Erico Cardoso e Brumado.

Unidades de Conservação:  PARNA - Chapada Diamantina
                                                  APA - Iraquara-Marimbus
                                                  APA - Gruta dos Brejões
                                                  ARIE - Nascente Rio de Contas
                                                  Monumento Natural - Cachoeira do Ferro Doido
                                                  Parque Estadual do Morro do Chapéu
                                                  Parque Municipal de Mucugê
                                                  Parque Municipal do Serrano
                                                  Parque Municipal do Pai Inácio
                                                  Parque Municipal do Riachinho
                                                  Parque Natural Municipal do Espelhado
                                                  Parque Urbano de Igatu

PARNA - Parque Nacional
APA - Área de Proteção Ambiental
ARIE - Área de Relevante Interesse Ecológico

Fonte: IBGE (Censo2010)


ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu


 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Qual é o melhor lugar na chapada Diamantina? Lençóis ou Vila de Igatu?

Olá!

Lençóis e Igatu são dois polos de turismo distintos na chapada diamantina.

Abaixo, listo algumas características:
      
                              
                                                Lençóis                                       Vila de Igatu

► População (2010)               11.300                                                   1.129

► Hotéis*                                         4                                                          0

► Pousadas*                                  22                                                         5

► Bar/Restaurante                         21                                                        12

► Agência de Turismo                   12                                                          2

* Fonte: Cadastur, booking.

► Pontos Positivos          Fácil acesso para se chegar             Hospedagem caseira        
                                         Variedade de restaurantes                Cachoeiras próximas
                                         Facilidade de transporte                    Povo acolhedor
                                         Opções de hospedagem                   Preços acessíveis
                                          ....                                                     ....

► Pontos Negativos         Povo local fechado                            Difícil acesso a vila
                                          Preços altos                                      Não tem transporte
                                          Excesso de turistas                          Tem apenas um mercado
                                          Passeios longe da cidade                Telefonia pública
                                          Tem apenas um banco                     Não tem banco
                                          ....                                                      ....

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Boa Viagem!

ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu

Mudança climática ameaça um em cada seis patrimônios naturais da humanidade

Olá!

O quê dizer?! por enquanto a chapada diamantina não esta nesta lista mas, até quando?

O turismo proporciona novas oportunidades a todos porém, estamos pagando caro por este benefício e, na verdade, apenas poucos estão realmente melhorando suas vidas.

A palavra chave é SUSTENTABILIDADE.

Não vamos destruir o que a natureza nos deu. Vamos conservar e reciclar, ao máximo, tudo que pudermos.

ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu

Relatório aponta que 35 locais listados já possuem impactos evidentes dos efeitos das alterações no clima

RIO — Existem no mundo 228 locais eleitos pela Unesco para receber atenção especial pelo “espetacular valor universal”, mas, apesar dos esforços de proteção, algumas dessas maravilhas naturais estão sob risco. Relatório divulgado pelo Comitê do Patrimônio Mundial, em reunião realizada esta semana em Bonn, na Alemanha, aponta que as mudanças climáticas ameaçam um em cada seis patrimônios naturais da humanidade.

Poucas pessoas estão conscientes da escala total do dano resultante da mudança climática, inclusive para algumas das mais espetaculares áreas do planeta — disse Inger Andersen, diretora geral da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês).
 
Nós precisamos agir para enfrentar essa ameaça no trabalho no campo e a nível global. Conseguir um acordo ambicioso pelos governos que vão se reunir na conferência climática da ONU em Paris, no final do ano, pode ajudar a proteger nosso precioso patrimônio mundial. As apostas são muito altas para perdermos o que pode ser nossa última janela de oportunidade.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/mudanca-climatica-ameaca-um-em-cada-seis-patrimonios-naturais-da-humanidade-16720770#ixzz3fnS3rdSS
© 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.


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Cachoeira do Córrego do Meio: Um passeio imperdível na vila de Igatu.

Olá!

A cachoeira do Córrego do Meio ou, simplesmente, cachoeira dos Pombos é uma das cachoeiras mais visitadas da vila de Igatu por causa de sua beleza única e sua proximidade com a vila.
 
► Como Chegar:
 
Partindo da praça central da vila é só subir a rua São Sebastião até a ponte que atravessa o rio Coisa Boa e, a partir daí, seguir a trilha (só tem uma trilha neste ponto). Uns 50 metros adiante a trilha se bifurca. Para o lado esquerdo a trilha segue para o rio Tamburi e, a direita, a trilha segue para a cachoeira do córrego do meio que fica mais uns 50 metros de caminhada leve.
 
Atenção! Após você pegar a trilha a sua direita, aproximadamente 30 metros a frente, aparecerá o Rio dos pombos. Então, ou você segue o leito do rio até a cachoeira ou, pega uma trilha que é um pouco escondida bem a frente do leito do rio, tipo subindo a encosta.
 
Chegando lá, você verá duas quedas. A primeira é onde a maioria das pessoas ficam. Não exige muito esforço para alcança-la. É escorregadia, cuidado!
 
A segunda queda é um pouco mais difícil de chegar pois, tem um grande degrau de pedra a transpor. É perigoso cair. Cuidado! A sua queda é maior que a primeira, tipo ducha.
 
Eu recomendo ir em combinação com a cachoeira do Vitorino que é meio caminho desta.
 
A trilha é fácil porém, não tem sinalização.
 
Boa Viagem!
 
 ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu
 
Cachoeira do córrego do meio parte de baixo

Cachoeira do córrego do meio parte de cima