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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Como funciona uma mina de diamantes?

Olá!
 
Para que o post anterior fique mais completo, segue abaixo, matéria sobre extração de diamantes de origem kimberlito.
 
Vejam como é o processo destrutivo de retirar diamantes! Vale a pena!?
 
No fim, sabemos que sobrará apenas uma joia (na minha opinião, a pedra bruta é mais bela que a lapidada) num pescoço qualquer de mulher capitalista.
 
 
► Na maioria dos casos, máquinas gigantes escavam em busca das pedras preciosas, que são separadas do cascalho pelo peso e identificadas por um sofisticado sistema de raios x.
 
As minas são criadas em regiões com alta concentração de um tipo de rocha, denominado pelos geólogos de kimberlito. Esse material é formado pelo resfriamento do magma, que chegou até a superfície há milhões de anos, carregando elementos de regiões profundas da Terra. Feitos de carbono submetido a altíssima pressão, os diamantes foram forjados até 200 km abaixo da superfície há pelo menos 3 bilhões de anos. O tipo mais comum de mina é o de poço aberto – como a representada no infográfico a seguir –, baseada na escavação do kimberlito, e a maioria delas está na África.
 
(No post anterior a este, podemos verificar que, agora, aqui no Brasil temos uma mina recentemente descoberta no interior da Bahia de diamantes oriundas do kimberlito).
 
No Brasil, a produção se concentra em minas formadas por erosão de kimberlito. As águas de rios e lençóis freáticos carregam pedras, que se concentram em áreas superficiais e passam a ser exploradas por mineradores. As 26 toneladas de diamante produzidas no mundo movimentam US$ 13 bilhões. O maior comprador é a China.
 
 
TRABALHO ÁRDUO
 
Supermáquinas, explosivos e alta tecnologia são usados para vasculhar toneladas de rocha.
 
Amaciando a terra
 
Após encontrar provas geológicas da presença de diamantes, os mineiros escavam o kimberlito. Mas a ferramenta deles não é picareta, não: os caras colocam explosivos em buracos de até 17 m de profundidade feitos pela perfuradora. O objetivo é fazer a rocha dura virar cascalho.
 
Trio parada dura
 
Três máquinas gigantes fazem o trabalho pesado: a perfuradora abre buracos na rocha para a colocação de explosivos, a escavadora movimenta até 50 toneladas de rocha por minuto e o caminhão mineiro leva 100 toneladas de material para o beneficiamento.
 
Buraco fundo
 
Com o avanço da escavação, o poço fica mais afunilado, chegando a centenas de metros de profundidade e a quilômetros de largura. A maior mina de diamantes em operação, com 600 m de profundidade e 1,6 km de diâmetro na parte mais larga, é a Argyle Diamond, na Austrália.
 
Plano B
 
Quando a escavação afunila demais, é preciso cavar um túnel paralelo ao poço. Do túnel principal, partem túneis perpendiculares para extrair a rocha mais profunda. No subterrâneo, são usadas versões menores das máquinas empregadas na superfície.
 
Coisa fina
 
O material extraído da mina vai para o processamento. O cascalho é triturado duas vezes, lavado e peneirado. Em seguida, as pedrinhas – de 1,5 a 15 mm – vão para um tanque de flotação. As pedras mais pesadas, com potencial de ser diamantes, ficam no fundo e as mais leves são descartadas.
 
Catando milho
 
Uma máquina de triagem equipada com raios X identifica os diamantes. Ao rolarem na esteira e serem atingidos pela radiação, eles ficam fluorescentes. Um sensor registra essa luz e aciona um jato de ar, que separa o que importa do restante das pedras. Por último, rola uma checagem manual.
 
Feitos para brilhar
 
Cerca de 30% dos diamantes são gemas, ou seja, têm características ideais para se tornar joias: cor, claridade, tamanho e possibilidade de lapidação. O restante é usado na indústria para a produção de peças de corte, como brocas, discos, serras e bisturis. Como transmitem calor rapidamente, diamantes também são usados em termômetros de precisão.
 
VALE QUANTO PESA
 
Cada tonelada de terra extraída rende 1 quilate de diamantes (0,2 g)
 
Valor de mercado
 
Um caminhão carregado rende até 20 diamantes de 1 g. Pedras usadas em joias valem, em média, US$ 1 mil/quilate. Para uso industrial, paga-se em torno de US$ 10/quilate.
 
Além do brilho
 
O valor do diamante é baseado em cor, claridade, tamanho e lapidação. Gemas azuis, laranja, vermelhas e rosa são raras. Brancas e amareladas são mais comuns (98% do total).
 
Joia da coroa
 
O maior dos diamantes foi extraído na África do Sul em 1905. A pedra bruta tinha 3,1 mil quilates e foi lapidada em nove. As duas maiores (Cullinan I e II) foram dadas à realeza britânica.
 
- Em 1714, foi encontrado o primeiro diamante no brasil, em um garimpo de ouro próximo a Diamantina, MG.
 
- O diamante mais caro do mundo foi leiloado em Londres por US$ 46 milhões. O Graf Pink pesa 24,78 quilates e tem coloração rosada.
 
 

Você sabia? Descoberta nova mina de diamantes (kimberlito) no sertão da Bahia.

Olá!

Uma nova fase na exploração dos diamantes se inicia. Uma empresa multinacional capitalista da Bélgica descobriu um filão de kimberlito no meio do sertão da Bahia. Já investiu milhões e, muito provavelmente, terá danos ao meio ambiente.
 
A produção TODA será exportada para Dubai, Bélgica, Canadá e Israel, é claro!
 
Vamos fiscalizar!
ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu

Leia Mais:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,uma-mina-de-diamantes-no-sertao-da-bahia,154104e
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Domingo, 19 de Maio de 2013 - 14:15

Mina de diamantes descoberta na Bahia pode quintuplicar a oferta no Brasil


A mineradora belga Lipari se prepara para iniciar a exploração da primeira mina de diamantes extraídos diretamente da rocha (fonte primária do mineral) na América Latina.
 
A mina fica na pequena cidade Nordestina, encravada no meio do sertão baiano e que tem pouco mais de 12 mil habitantes, revela reportagem do Estadão. Segundo o jornal, a mineradora já investiu R$ 60 milhões na unidade e tem planos de aplicar mais R$ 30 milhões ao longo deste ano para acelerar as pesquisas e iniciar a comercialização do minério já no fim de 2014.
 
Apenas a produção de Nordestina deve multiplicar por cinco a oferta nacional de diamantes. Ainda em fase de pesquisas, o geólogo que coordena o trabalho da Lipari no sertão baiano, Christian Schobbenhaus, afirmou ao Estadão que estima em pouco mais de 2 milhões de quilates de diamante a capacidade total das minas em Nordestina, que fazem parte do projeto Braúna. Um quilate de diamante de rocha kimberlítica é negociado, hoje, a cerca de 310 dólares.
 
O kimberlito é uma rocha rara, que forma o manto da terra. Chega à superfície após uma erupção vulcânica. De acordo com a reportagem, foi nessas explosões, ocorridas há bilhões de anos, que o kimberlito trouxe para próximo da superfície terrestre os diamantes.